Hospital Santa Rita se une a esta iniciativa que visa alertar sobre os riscos da exposição solar sem proteção
Com a chegada do verão, as atividades ao ar livre – como praia, piscina, rios e cachoeiras – se intensificam e, com elas, a exposição ao sol. Neste cenário, a conscientização se torna urgente, coincidindo com a campanha Dezembro Laranja, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O Hospital Santa Rita se une à iniciativa que visa alertar sobre os riscos da exposição solar sem proteção e incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de pele, o tipo de câncer mais comum no Brasil segundo o Ministério da Saúde.
Para proteger sua saúde e aproveitar o sol com segurança, separamos os principais mitos e verdades sobre a doença. Confira!
A exposição solar na infância aumenta o risco de câncer de pele na vida adulta?
VERDADE. O dano solar é cumulativo. As queimaduras solares na infância, especialmente as que causam bolhas, aumentam significativamente o risco de desenvolver melanoma (o tipo mais agressivo de câncer de pele) na vida adulta. É fundamental proteger as crianças de forma rigorosa durante todo o ano, mas principalmente nos meses de verão.
O protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas?
VERDADE. A reaplicação é crucial, sobretudo se você estiver na praia, piscina ou praticando atividades que causem suor intenso. A eficácia do filtro solar diminui com o tempo, o suor e o contato com a água. A recomendação geral é reaplicar a cada 2 horas ou sempre após sair da água, secar-se com a toalha ou suar de forma intensa.
Tomar sol antes das 10h ou depois das 16h não causa danos?
MITO. Embora a intensidade dos raios UVB (responsáveis pela queimadura) seja menor, os raios UVA (responsáveis pelo fotoenvelhecimento e que penetram mais profundamente na pele) estão presentes o dia todo, inclusive em dias nublados e chuvosos. A radiação UV é uma ameaça constante. Por precaução, o ideal é evitar a exposição direta ao sol entre 10h e 16h, mas a proteção solar deve ser mantida o dia todo.
Ficar debaixo do guarda-sol ou de uma barraca garante proteção?
MITO. Areia, água e superfícies claras refletem até 80% da radiação UV. Estar sob a sombra de um guarda-sol não impede que os raios atinjam sua pele por reflexão. Por isso, mesmo na sombra, é obrigatório o uso de protetor solar e roupas/acessórios de proteção.
O câncer de pele pode atingir pessoas de pele negra?
VERDADE. Embora a incidência seja menor devido à maior concentração de melanina, que oferece uma proteção natural, pessoas de pele negra não estão imunes. Nesses casos, o câncer de pele (principalmente o melanoma) tende a surgir em áreas menos expostas, como palmas das mãos, solas dos pés e debaixo das unhas, sendo frequentemente diagnosticado em estágios mais avançados. Por isso, a proteção solar é essencial para todos.
O câncer de pele tem cura se diagnosticado cedo?
VERDADE. O câncer de pele não melanoma, que representa cerca de 90% dos casos, possui altas taxas de cura quando detectado e tratado precocemente. O do tipo melanoma também tem excelentes chances de cura se for identificado em seu estágio inicial.
O filtro solar deve ter fator de proteção solar (FPS) de no mínimo 30?
VERDADE. O FPS 30 é o mínimo recomendado para uma proteção eficaz. No Brasil, especialmente no verão, a Sociedade Brasileira de Dermatologia sugere que se utilize um protetor solar que proteja contra raios UVA e UVB e com FPS igual ou superior a 30. É ideal o uso de FPS mais altos em situações de exposição intensa, como na praia. Vale reforçar a importância de escolher um produto com a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que garante que ele atende a rigorosos padrões de segurança e eficácia.
O bronzeamento artificial não causa câncer de pele?
MITO. As câmaras de bronzeamento artificial emitem radiação UV que é até 15 vezes mais intensa do que a do sol do meio-dia. O uso dessas câmaras é considerado fator de risco cancerígeno e é proibido no Brasil pela Anvisa.
Regra ABCDE para autoexame
A campanha Dezembro Laranja reforça a importância de observar a própria pele. Temos uma regra mundialmente conhecida: a regra do ABCDE*. Toda pessoa consegue fazer o autoexame observando que cada letra se refere a um ponto de atenção para identificar a doença:
A: de Assimetria (a pinta tem um formato irregular)
B: de Bordas (irregulares, com serrilhados ou entalhes)
C: de Cor (variações de cor em uma mesma pinta)
D: de Diâmetro (maior que 0,6 cm)
E: de Evolução (crescimento ou mudança da pinta com o tempo)

No caso do câncer de pele não melanoma, a doença costuma aparecer como uma ferida persistente. Normalmente, é aquela feridinha que sangra e não cicatriza, mesmo com tratamento. Essas lesões são comuns em áreas que tomaram muito sol ao longo da vida, como rosto, braços e ombros.
Hospital Santa Rita
Nas unidades do Centro Médico Santa Rita, localizadas na Rua Cubatão e na Rua Peixoto Gomide, pacientes podem fazer consultas com dermatologistas, além de realizar exames clínicos, check-ups completos e exames pré-operatórios, com uma estrutura que garante qualidade e agilidade.
Além do acompanhamento médico especializado, os pacientes do Hospital também têm à disposição, 24 horas por dia, 7 dias por semana, seu Pronto Atendimento, localizado a poucos minutos da Avenida Paulista e do Metrô Ana Rosa.
Agendamentos
Os agendamentos para consultas e exames podem ser realizados pelo telefone: (11) 5908-6000, ou ainda pelo e-mail [email protected]. Os agendamentos de Endoscopia devem ser feitos pelo telefone: (11) 3184-1080.
Endereços:
• Centro Médico – Unidade Vila Mariana: Rua Cubatão, 1190, Vila Mariana, São Paulo/SP (Próximo à estação Ana Rosa da linha azul do metrô)
• Centro Médico – Unidade Bela Vista: Rua Peixoto Gomide, 515, conjunto 86, 8° andar, Bela Vista, São Paulo/SP
