O ritmo acelerado dos tempos atuais pode incentivar longos intervalos entre as principais refeições ao longo do dia e, na outra ponta, o exagero na hora do consumo de alimentos. Se recorrentes, essas práticas podem trazer consequências negativas à saúde, como a gastrite – que causa uma inflamação das mucosas que revestem a parede do estômago. O quadro é agravado com o consumo em grandes quantidades de determinados tipos de alimentos, sobretudo os gordurosos.
O abuso de ingredientes com alta taxa de gordura dificulta a digestão e pode resultar nos sintomas característicos da gastrite: dores na boca do estômago, geralmente acompanhadas de azia ou queimação. Isso acontece porque o organismo não tem capacidade para processar quantidades elevadas de gordura, fazendo com que o alimento chegue ao intestino mal digerido. Em seguida, pode ocorrer uma irritação no cólon e acarretar a dilatação no intestino.
Os alimentos gordurosos, inclusive, demandam que o estômago produza maior quantidade de ácido, o que agrava os sintomas da gastrite. Caso não seja tratada, a condição pode evoluir para úlceras gástricas. Essas feridas potencializam a sensação de dor e queimação, especialmente quando o paciente está com o estômago vazio. Fatores como histórico familiar, estresse, uso constante de medicamentos e a bactéria Helicobacter pylori também podem ser as causas da condição.
Cabe ressaltar, porém, que nem toda dor ou mal-estar no estômago são sintomas de gastrite. Muitas vezes até mesmo a azia pode ser sinal de algum outro problema. Por isso, a endoscopia é o exame capaz de fazer o diagnóstico preciso dos quadros de gastrite e úlcera gástrica.
Nos quadros mais graves, há a possiblidade de sangramento das lesões, mas normalmente é possível controlar os casos sem a necessidade de cirurgia. Contudo, se houver indicação, os profissionais do Hospital Santa Rita são especialistas no procedimento, tanto nos quadros eletivos até em situações de urgência e emergência.